Atualmente ninguém pode ignorar a importância das normas ambientais, da preservação da natureza e dos recursos de que todos nós precisamos para a manutenção da vida. Nesse cenário uma empresa sustentável também desenvolve um papel essencial.

No entanto, posturas ditas “ecologicamente corretas” nem sempre significam que uma empresa realmente se tornou sustentável no melhor sentido do termo.

São conhecidas as iniciativas de marcas que defendem a natureza e o “verde”, ou mesmo de corporações que “adotam” praças e parques próximos do endereço físico da empresa. 

Mas, nada disso garante, por si só, a sustentabilidade de um negócio. A verdade é que esse é um conceito que se relaciona com vários outros, tais como:

  • A preservação real do meio ambiente;
  • A boa administração dos recursos financeiros;
  • A boa gestão dos recursos humanos;
  • Investimento em tecnologia e desenvolvimento;
  • Atendimento às normas e legislações.

Ou seja, não se trata apenas de “plantar árvores”, como pode parecer em um primeiro momento ou mesmo de sair em defesa da fauna e da flora em um sentido genérico do termo, e de condenar em público os vários tipos de poluição existentes.

Um bom planejamento de empresa sustentável começa na própria cultura organizacional da marca. De fato, o negócio já deve ser concebido para ter uma gestão de processos e de pessoas que permita um crescimento escalável.

Assim, deve existir uma harmonia muito forte internamente, entre cada um dos funcionários (desde os mais operacionais até os mais estratégicos), bem como entre aquela empresa e as demais, e entre a marca e a sociedade como um todo.

Uma empresa que esgota seus recursos, sem a capacidade de enxergar no médio e longo prazo e sem um planejamento que permita a reposição e continuidade do processo, não será sustentável jamais.

Isso já deixa claro como o bem-estar dos funcionários pode ser tão importante quanto as questões ecológicas e ambientais que são pertinentes a cada segmento.

É nesse sentido que abordaremos o assunto aqui, mostrando os traços principais das empresas que são realmente sustentáveis, os benefícios e vantagens que esse tipo de cultura proporciona e como aderi-la em seu próprio negócio.

O sentido mais óbvio da “sustentabilidade”

Nos últimos anos surgiu um fenômeno pouco louvável que acabou ficando conhecido como “marketing verde”. Trata-se daquele esforço insincero que algumas corporações têm de defender o “ecologismo” só para sair bem na foto.

Para desfazer essa confusão é válido começar tratando do primeiro e mais óbvio aspecto da sustentabilidade, que é o da questão do meio ambiente.

Certamente, de nada adianta uma empresa lidar com peças como disjuntor para energia solare, na prática, ela própria abusar do consumo de energias não renováveis, com isso impactando todo um sistema social que no longo prazo será prejudicado.

Nesse sentido uma marca precisa se conscientizar que o passo mais evidente de uma cultura de sustentabilidade é o da contribuição para a melhoria ou mesmo proteção ativa do meio ambiente.

Naturalmente, isso implica não poluir ou explorar de qualquer modo abusivo os recursos indispensáveis, como também significa uma postura de guardião desses valores.

Realmente, em alguns casos uma empresa pode ajudar os órgãos competentes a fazerem seu trabalho de preservação por meio de denúncias. Ou seja, a simples conivência para com um agente danoso já pode ser contrária à sustentabilidade de uma marca.

Além disso, também existe o bom exemplo: se você atua no segmento de gráficase começa a trabalhar o uso do papel e da celulose com mais consciência, mostrando que é lucrativo, a concorrência fará igual.

Com o tempo uma empresa de médio porte tende a ver que o caminho da sustentabilidade compensa mais do que os demais caminhos, já que todo desperdício ou superexploração sempre trará escassez e uma extinção futura garantida.

É uma questão de racionalidade e visão: a cultura da sustentabilidade é a única que pode levar uma marca a se consagrar no mercado, ao passo que a falta dessa postura levará, mais hora menos hora, ao fracasso.

A influência da tecnologia e dos processos

Depois de espalhar por toda a hierarquia da empresa uma consciência sustentável, garantindo que cada funcionário pense junto com o todo, e não de modo isolado ou limitante, surgem as questões mais práticas e decisivas.

Um elemento fundamental nas tomadas de decisão é o dos processos rotineiros, pois não adianta ter grandes teorias se elas não se traduzirem em algo concreto no dia a dia.

Nos últimos anos surgiu o conceito de “tecnologias doces”, que englobam processos pensados minuciosamente para serem tecnicamente apropriados e sustentavelmente viáveis.

Se a empresa trabalha com recarga de extintor, mas não se mantém em dia com as determinações da manutenção preventiva da área, ou mesmo não tem bons fornecedores de insumos, ela não seguirá adiante por muito tempo.

Nesse caso, existem os famosos extintores de agente limpos, que não impactam negativamente em nenhum ambiente em que possam ser aplicados. Uma empresa da área não poderia ignorar essas novidades e suas vantagens.

Em outros setores industriais, o melhor planejamento pode estar em alterar um ou outro maquinário, trazendo um pátio ou unidade fabril mais adequado para minimizar os impactos ao meio ambiente, otimizando o processo e economizando recursos.

Se o foco for a relação mais transparente com os clientes e até com os colaboradores, a instalação de um conjunto de exaustor eólico industrial mais potente pode melhorar o ambiente de trabalho e o resultado final de um produto.

Seja como for, lançar mão da tecnologia e dos aparatos mais adequados é fundamental para qualquer planejamento de sustentabilidade.

Quando isso vai além da solução corporativa e toca o respeito para com o próximo, atingimos um ponto ainda mais delicado, que será aprofundado adiante.

Como contratar e ter planos de carreira reais

Outro sentido igualmente mais imediato do termo sustentabilidade remete à rotina de trabalho de cada um dos colaboradores empenhados na missão de determinada empresa.

Não é preciso ser empresário para perceber que um negócio que tem altas taxas de turnover (ou seja, altos índices de funcionários que entram, ficam pouco tempo e logo saem, sendo substituídos por outros), está fadado a não ir para frente.

Essa regra vale para uma empresa de pintura de estacionamento que conta com poucos funcionários, focando-se nesse serviço específico e nichado, tanto quanto para uma indústria com toda uma rede hierárquica complexa.

Além dos custos elevados que as empresas desajustadas costumam ter, quer com o trabalho de contratação que não termina nunca, quer com custas de processos e litígios que costumam sair dessas situações, o próprio nome da marca vai se desgastando.

Com o tempo ninguém vai querer trabalhar naquele local, e somente os funcionários menos qualificados e menores comprometidos vão acabar se apresentando para compor o time.

Sendo assim, uma cultura organizacional verdadeiramente sustentável precisa criar um ambiente e uma rotina de trabalho que sejam não apenas seguros e saudáveis para os seus funcionários, como também estimulante e com planos de carreira.

Aí é que está a grande dificuldade, e o diferencial que a sustentabilidade pode trazer para um empresário e seus sócios: como ter uma cultura estimulante, e como uma empresa de instalação de interfone SP, por exemplo, pode oferecer planos de carreira reais?

O que a cultura sustentável tem para ensinar é que independentemente do tamanho da empresa, é preciso que ela já nasça com o pensamento de expansão e de escala.

Afinal, se um serviço merece ser feito, e tem mercado, que seja bem feito. O tamanho que um negócio atingirá é determinado pelos seus fundadores, não pelas dificuldades ou desafios que surjam no meio do caminho.

Assim, qualquer empresa pode crescer muito, mas para isso vai precisar de mão de obra e gente comprometida. Aí é que entram as promessas de crescimento na carreira de cada um. E tudo isso pode ser muito real, desde que seja sustentável.

Neste sentido os benefícios e vantagens são um bem de mão dupla, que favorecem contratados e contratantes; e isso é sustentabilidade real.

A importância do trabalho em equipe

A lista de exigências para que uma empresa seja considerada verdadeiramente sustentável pode ser maior do que a maioria das pessoas imagina.

Como vimos, ela não se limitaria apenas a regulamentos e legislações vigentes. Até porque, no fim das contas, toda lei depende de uma fiscalização ou policiamento, o que nem sempre funciona.

Embora as leis sejam fundamentais, se está determinado que a segurança de um funcionário depende da instalação de um guarda corpo para laje, por exemplo, o principal fator que vai garantir isso é a ética e a consciência dos líderes.

Também assim, por mais que a corporação invista em conscientização da liderança, de nada adiantaria caso os funcionários mais operacionais não vestissem a camisa da empresa nem praticassem as boas práticas estabelecidas.

Se o ofício é perigoso, seja para a instalação de tela de proteção para sacada ou para a manipulação de produtos químicos e industriais, é preciso que toda a empresa esteja mobilizada em torno dos mesmos valores.

Quando se trata de evitar desperdício e poluição, vale a mesma regra. A cultura sustentável precisa vir de um trabalho em equipe, segundo modelos participativos de organização e gestão diária.

Com isso vemos claramente o que é uma empresa sustentável, e como ela pode atingir esse nível de estabilidade por meio não só de investimentos em recursos técnicos e materiais, mas também de algumas decisões éticas.Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.